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Ver a Doença e a Dor como um convite à Cura

Vejamos a Doença e a dor como um caminho e uma oportunidade/convite à Cura pois, “a doença indica a tarefa a ser executada" no sentido da nossa evolução. Aprender e crescer a partir dos próprios sintomas.

A vida neste mundo de opostos é necessariamente cheia de faltas e serve para que se reencontre o caminho de volta à unidade. Cada falta e cada sintoma significam elementos que faltam para a "perfeição", transformando-se em oportunidades de desenvolvimento.

A verdadeira cura requer uma alternativa na moldura do padrão preestabelecido. Simplesmente opor-se a ele com o seu contrário pode de facto lograr um alívio a curto prazo, mas no longo prazo termina por agravar o problema. O combate faz com que o combatido se torne involuntariamente mais forte, de forma que com o tempo é preciso erguer muros cada vez mais maciços para contê-lo.

Quem, por exemplo, combate o seu eczema com cortisona, realmente o elimina da pele como por arte de magia, empurrando a energia correspondente mais para o fundo, quase sempre para os pulmões, nosso segundo órgão de contacto juntamente com a pele. Quanto mais se combate o eczema na pele, maior se torna o potencial da doença no plano profundo, que cresce na mesma proporção das medidas de defesa. Algo semelhante acontece quando se combate a tristeza com palavras alegres. O potencial depressivo aumenta com a camada superficial das assim chamadas afirmações positivas. Após melhorias de curta duração, interpretadas erroneamente como curas, o tema reprimido volta a emergir mais tarde em outro lugar. Como cada sintoma cura o afectado, este não pode eliminar ou modificar à vontade nenhum deles. Sem o seu sintoma, o paciente está enfermo e desequilibrado. O homem nasce com seu padrão, que consiste de diversos padrões subordinados. Ele pode ser reconhecido na herança genética, nos arquétipos, no horóscopo, nos sintomas ou em outros níveis de projecção. No decorrer da vida esse padrão torna-se actual em seus diferentes aspectos. Ninguém pode evitá-lo, ele precisa ser realizado, ou seja, preenchido com vida. Caso se tenha, por exemplo, reconhecido e visto até o fundo parte de sua estrutura, seja por meio de experiências ou da terapia, as alternativas de realização tomam-se possíveis. Esse intercâmbio é a chance que resulta da filosofia contida em A Doença como Caminho. As sugestões terapêuticas que seguem essa linha de pensamento são desafiadoras, mas elas, justamente, forçam de volta para a superfície da consciência os princípios que foram repelidos. Quando não se oferece qualquer resistência a um tema, ele não é empurrado para a sombra.

Amor, Cura e Consciência

Inês Anjos


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